sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Para saber mais leia o livro: O Corpo Fala




Autores: Pierre Weil e Roland Topankow

Para quem não pode gastar uma grana no momento...
O Livro pode ser baixado gratuitamente na forma de e-book no site:

http://www.ebook-gratis-download.com/ebooks-psicologia-01.htm

Considerações:
Ao término desta jornada desejamos expressar nossas impressões sobre o tema escolhido.
A comunicação é fundamental nas relações pessoais, empresarias e educacionais. Pode ser feita de várias maneiras, entretanto, só existe realmente quando a mensagem é recebida com o mesmo sentido com o qual ela foi transmitida. O importante na observação e aplicação da linguagem não verbal é que ela esteja em concordância com a linguagem verbal, de forma que a comunicação seja um processo completo e coerente.
O corpo fala e fala mesmo. Aponta as mentiras, expõe verdades inconscientes, reforça as idéias, dá ênfase à comunicação.
Devemos estar atentos para o fato que muitas vezes transmitimos sem perceber uma mensagem verbal diferente da mensagem corporal. As duas formas devem contribuir para o fortalecimento uma da outra, aumentando a credibilidade nas informações transmitidas.
Por mais clara e assertiva que seja uma mensagem, sempre vai envolver subjetividade, pois este processo envolve relações humanas, envolve vários fatores na emissão, recepção e percepção da mensagem.
O importante é ter a sensibilidade de colocar-se no lugar do outro, perceber o seu momento. Quando aprendemos a prestar atenção em nossa linguagem corporal e a interpretar corretamente a dos outros, passamos a ter maior controle sobre as situações. Passamos a identificar sinais de abertura, de tédio, de atração ou de rivalidade e agir de forma adequada para a condução de todos à escolha da melhor opção naquele momento, ou seja, será o momento de avançar, insistir? Ou recuar estrategicamente e voltar ao assunto em outro momento mais receptivo? Aplica-se tanto na vida pessoal quanto no mundo corporativo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CAPÍTULO 12 - APLICAÇÕES PRÁTICAS


FALA O TODO

O título no alto de cada desenho é simplesmente o sentido geral do conjunto de opiniões individuais de cada parte do corpo.
A partir da leitura do livro, a percepção consciente da comunicação não falada aumentou. Às vezes de forma contínua, às vezes intermitente.
O homem não consegue dominar a linguagem inconsciente do corpo. Identifica-se 7 estágios na percepção do linguagem corporal.
Mas como os homens não são perfeitos, gastando energia em conflitos internos inconscientes, observa-se que esta mesma energia está ausente em proporção e intensidade da freqüência desses conflitos ao observar este fenômeno nos outros.
E vem daí a proposta de se criar um provérbio:
"Não dá para fazer um retrato do "boi" do vizinho quando o da gente faz os nossos fundilhos de alvo."

Linguagem corporal ajuda árbitros - 07/09/2008 - SAFERGS

Psicólogo Mattia Piffaretti explicou que o uso da linguagem do corpo pode levar ao estabelecimento de relações com os jogadores dentro de campo, ao mesmo tempo que permite manter o controle do jogo.

Indicações preciosas
Piffaretti apontou quatro razões-chave pelas quais a linguagem corporal é uma importante arma do arsenal dos árbitros.

- atividade de caráter internacional, o que implica em dirigir encontros, envolvendo indivíduos de diferentes culturas;

- a comunicação verbal pode ser complicada em jogos diante de adeptos muito ruidosos, tendo a linguagem corporal bem mais impacto nestas circunstâncias;

- a linguagem corporal permite efeitos imediatos, evitando constantes paradas que seriam necessárias caso fosse necessário abordar o jogador verbalmente.

- é complicado chegar por palavras às emoções dos jogadores, sendo o uso de gestos bem mais efetivo.

Quantidade e qualidade

"A linguagem corporal deve ser alterada conforme a situação. Trata-se de uma forma de comunicação que necessita de ser, simultaneamente, natural e fluída", explicou Piffaretti. "Devem usá-la com qualidade e em quantidades adequadas, pois caso contrário irão tornar-se uma figura que não são e os jogadores irão percebê-lo".
O uso da linguagem corporal exige conscientização, conhecimento cultural e inteligência emocional", acrescentou. "Ela permite expressar pensamentos, intenções e estados de espírito através de sinais, o que significa que serão compreendidos quando partilhados. Contudo, a linguagem corporal pode, por vezes, ser enganosa, pois mistura diferentes níveis de complexidade. É uma ferramenta muito poderosa, mas tem de se ter cuidado ao usá-la.
Certos gestos podem estar ligados a certas culturas e podem levar a diferentes interpretações. Pode ser-se mal interpretado. É importante estar consciente das diferenças culturais e conhecê-las".
Piffaretti explicou que o uso da linguagem corporal, por parte de um árbitro, pode levar ao estabelecimento de relações com os jogadores dentro de campo, ao mesmo tempo que permite manter o controle do jogo. Transmite confiança, tranquilidade, firmeza, autoridade e até mesmo um lado humano do árbitro, por exemplo, em caso de lesão de um atleta. "Mas têm de efetuar um uso razoável da linguagem corporal, porque há o risco de os jogadores começarem a vê-los mais como um amigo do que como um líder dentro de campo", salientou. "Os árbitros usam a linguagem corporal para aperfeiçoar as suas atuações, mostrar liderança, melhorar capacidades de controle do jogo como a mediação e a ligação aos jogadores e para ganhar o respeito e a confiança destes. Mas não precisam de se exibir demasiado ou exagerar. Têm de continuar a ser vocês mesmos".

Fonte: UEFA.comFoto: Reprodução WEB
Análise crítica:
A reportagem mostra de forma clara o uso da linguagem corporal como forma de aperfeiçoar as atuações no campo profissional – no caso em questão os árbitros. O profissional usa os recursos da linguagem do corpo para mostrar liderança dentro do campo, bem como mostrar o seu controle do jogo e capacidade de mediação entre os jogadores.
O árbitro usa todos os recursos da linguagem não verbal para se fazer compreender e mostrar suas intenções em momentos como: jogos internacionais envolvendo indivíduos de diferentes culturas e linguagem; ambientes extremamente ruidosos, evitando paradas constantes nos jogos sendo o uso de gestos bem mais efetivo.
A linguagem corporal é uma ferramenta poderosa e sua interpretação e conhecimento são essenciais para a correta aplicação. Caso contrário corre-se o risco de cair no ridículo – pelo excesso do gestual ou grotesco quando não é levado em consideração os componentes envolvidos como, por exemplo, o cultural.
Lembrando que o gestual deve sempre estar em consonância com o verbal para lhe dar ênfase aumentando a credibilidade da informação transmitida.
Fonte: /www.youtube.com/watch?v=Aj3-yz-ckD0

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Princípios da Teoria de Informação e Percepção Cinésica - Weil, P & Tompakov, R.

Segundo os autores, existem 4 princípios básicos, no que concerne ao entendimento da linguagem do corpo humano:
1 ) os componentes simultâneos das mensagens estão sempre de acordo ou em desacordo entre si;
2) existe a possibilidade de discernimento entre atitude conscientemente exteriorizada e aquela consciente ou inconscientemente oculta;
3) A percepção e/ou reação do receptor das mensagens pode se dar de forma consciente ou inconsciente;
4) Na percepção consciente de mensagens corretamente avaliadas, o acordo dos componentes confirma a verdade da intenção convencionalmente exteriorizada e o desacordo revela oposição reprimida à intenção convencionalmente exteriorizada.

Vejam a figura ao lado: Os autores destacam que a comunicação foi estabelecida entre eles, a seta horizontal o confirma. Daí, vocês percebem o sorriso consciente (que seria o de concordar com o que está sendo dito), e aí (EPA!), UMA MENSAGEM INCONSCIENTE....a de resistência emitida pelos braços cruzados e a posição de recuo do tórax.
Analisando a figura a seguir, esta, na verdade, estaria mais condizente com a realidade. Você pode está empolgada com o assunto, mas eu NÃO!!!!
Quem não conhece a expressão "Qual é a parte do não que você não está entendendo?"


Linguagem do corpo - 01.10.2008- Globo.com - Fantástico

Você pode nunca ter percebido, mas as pessoas se comunicam muito mais por gestos do que pela palavra falada. Noventa e três por cento da comunicação entre nós, seres humanos, são feitos por expressões faciais, por movimentos do corpo.
Atenção com os braços na hora de uma entrevista em busca de emprego. Cruzá-los é um gesto típico de quem se sente inseguro, ou está fechado às idéias do outro. A melhor atitude é descansar as mãos sobre as pernas ou segurar uma caneta.
"Nós chamamos isso de âncora. Pode até ancorar uma mão sobre a outra, que me dá uma tranqüilidade. Eu fico em uma posição só", explica a consultora de recursos humanos Isa Oliveira e Silva.
A especialista em recursos humanos traduz as formas como a gente se comunica.
"Nós nos expressamos de três formas: 7% são palavras, mas têm o poder, porque elas vêm através da emoção. Cinqüenta e cinco por cento é o não-verbal, gestos, olhares... E 38% é o tom da nossa voz, onde nós passamos, principalmente, os nossos sentimentos”, esclarece.
Um especialista identifica uma pessoa tensa, que se sente deslocada e insegura da seguinte forma: a mulher se abraça, apertando o cotovelo com a mão; e o homem fica na posição batizada como "zíper enguiçado".
"Eu coloco a mão no bolso. Começo passar a mão na cabeça, no cavanhaque, como os jogadores fazem, quando estão fazendo pergunta. Faz pergunta a ele, ele começa a pinçar a orelha", revela o militar reformado Genílson Lima.
Mas atenção: coceira demais pode ter outro significado:
"Esses gestos podem aparecer também na mentira. Porque quando a pessoa está mentindo fica nervosa, desconfortável", diz a especialista em comportamento não-verbal Mônica Portela.
Existem várias formas de sorrir. O da Monalisa talvez seja o mais enigmático...

Disponível em http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1103233-4005,00.html

Análise Crítica
Os recortes do livro e da reportagem apontam numa mesma direção: o corpo fala e as mensagens sub-reptícias podem se refletir na hora da entrevista na busca de um emprego, na apresentação de um projeto, na resolução de conflitos, ou seja, em praticamente todos os eventos que cercam as pessoas.
Recentemente, nas Olímpiadas, alguns atletas foram para a China, com uma expectativa pela medalha de ouro, tinham a técnica, dominavam o esporte. A mídia e o país, em geral, davam como certo que o hino nacional seria ouvido, no pódio mais alto. Mas, numa observação mais atenta, daqueles atos que precedem um "grad finale", poderia se observar algumas variantes que estavam em desarmonia com todo esse ufanismo:
- sobrancelhas franzidas, corpo tenso, olhar apreensivo - denotando insegurança quanto ao sucesso;
- opção por manobra menos arriscada, visando não errar (o que pressupõe a falta de confiança) e várias outras mensagens não verbais.
E alguns tombos ocorreram, algumas varas sumiram, alguns gols não aconteceram.
No dia-a-dia, é possível observar, nas reuniões de trabalho, algumas reações corporais que sinalizam, apesar da concordância verbal, resistência em vários membros da equipe, diante dos processos decisórios. É interessante ter a percepção dessas atitudes, a fim de conseguir a harmonia na consecução das atividades.
Cada vez mais toma-se consciência da importância das habilidades nesse segmento.